terça-feira, 25 de maio de 2010

PAISAGENS DO BRASIL





Devastação da Amazônia aumenta em áreas de preservação ambiental

Segundo pesquisadores, em maio, 19% do desmatamento ocorreu em locais de proteção.
Levantamento da Ong Imazon aponta que Pará foi o estado que mais desmatou.

Um relatório do Instituto do Homem e do Meio Ambiente na Amazônia revelou que o desmatamento aumentou nas áreas de preservação ambiental. O Pará foi o estado que mais desmatou.

A Ong Imazon analisou imagens de satélite dos nove estados que possuem trechos da Floresta Amazônica. O número mais assustador do estudo é sobre a devastação em áreas de preservação ambiental. Os pesquisadores afirmam que, em maio, 19% do desmatamento na Amazônia ocorreu em unidades de preservação.

São reservas e parques que deveriam estar protegidos. “Essas áreas já não estão mais imunes ao desmatamento e isso é preocupante porque elas foram criadas como garantias de que se manteriam intactas. E tem obviamente um desafio ao estado de direito, um desafio ao governo por parte dessas pessoas que estão desmatando, avisando claramente que não vão respeitar nem sequer as reservas ambientais”, afirmou o pesquisador da Imazon, Adalberto Veríssimo.

A Floresta Nacional do Jamanxim em Novo Progresso, no sudoeste do Pará, foi a mais atacada. Na reserva, foram derrubados 35 quilômetros quadrados de mata. Segundo o Ibama no Pará, a responsabilidade pela área é do Instituto Chico Mendes, mas o Ministério do Meio Ambiente determinou que agentes do Ibama intensifiquem a fiscalização na região.

Problemas de Preservação ambiental no Brasil

Quando se fala sobre natureza e preservação ambiental no Brasil, a Amazônia sempre recebe destaque. Por mais que ela necessite de atenção especial devido à sua extensão e riqueza de recursos, há que se reconhecer que, de uma forma geral, as florestas brasileiras estão sob séria ameaça.

Os problemas são muitos: não há fiscalização adequada, as leis de proteção ambiental são mal aplicadas e estão defasadas, os latifundiários avançam cada vez mais sobre áreas demarcadas, e o desmatamento, apesar de os índices oficiais haverem indicado sua queda, contribui de forma implacável para a destruição daquilo que já está em perigo.

sábado, 22 de maio de 2010

Preservação e Conservação Ambiental


Você sabia que, apesar de serem utilizados amplamente como sinônimos, preservação e conservação são conceitos distintos?

O preservacionismo e o conservacionismo são correntes ideológicas que surgiram no fim do século XIX, nos Estados Unidos. Com posicionamento contra o desenvolvimentismo - uma concepção na qual defende o crescimento econômico a qualquer custo, desconsiderando os impactos ao ambiente natural e o esgotamento de recursos naturais – estas duas se contrapõem no que se diz respeito à relação entre o meio ambiente e a nossa espécie.

O primeiro, o preservacionismo, aborda a proteção da natureza independentemente de seu valor econômico e/ou utilitário, apontando o homem como o causador da quebra deste “equilíbrio”. De caráter explicitamente protetor, propõe a criação de santuários, intocáveis, sem sofrer interferências relativas aos avanços do progresso e sua consequente degradação. Em outras palavras, “tocar”, “explorar”, “consumir” e, muitas vezes até “pesquisar”, torna-se, então, uma atitude que fere tais princípios. De posição considerada mais radical, este movimento foi responsável pela criação de parques nacionais, como o Parque Nacional de Yellowstone, em 1872, nos Estados Unidos.

Já a segunda corrente, a conservacionista, contempla o amor à natureza, mas aliado ao seu uso racional e manejo criterioso pela nossa espécie, executando um papel de gestor e parte integrante do processo. Podendo ser identificado como o meio-termo entre o preservacionismo e o desenvolvimentismo, o pensamento conservacionista caracteriza a maioria dos movimentos ambientalistas, e é alicerce de políticas de desenvolvimento sustentável, que são aquelas que buscam um modelo de desenvolvimento que garanta a qualidade de vida hoje, mas que não destrua os recursos necessários às gerações futuras. Redução do uso de matérias-primas uso de energias renováveis, redução do crescimento populacional, combate à fome, mudanças nos padrões de consumo, equidade social, respeito à biodiversidade e inclusão de políticas ambientais no processo de tomada de decisões econômicas são alguns de seus princípios. Inclusive, este propõe que se destinem áreas de preservação, por exemplo, em ecossistemas frágeis, com um grande número de espécies endêmicas e/ou em extinção, dentre outros.

Tais discussões começaram a ter espaço em nosso país apenas em meados da década de setenta, com a criação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente – IBAMA, quase vinte anos depois. Em razão de a temática ambiental ter sido incorporada em nosso dia a dia apenas nas últimas décadas, tais termos relativamente novos acabam sendo empregados sem muitos critérios – mesmo por profissionais como biólogos, pedagogos, jornalistas e políticos. Prova disso é que a própria legislação brasileira, que nem sempre considera uso correto destes termos, atribui a proteção integral e “intocabilidade” à preservação; e conservação dos recursos naturais, com a utilização racional, garantindo sua sustentabilidade e existência para as futuras gerações, à conservação.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Por que preservar?


Bom o porquê todos estamos carecas de saber, mas com nossa falta de bom censo nos viramos a cara para os acontecimentos que nos rodeia.

O lixo que jogamos nas ruas, córregos, rios e afluentes... o desmatamento desenfreado de florestas e matas ciliares estão causando desastres em todo mundo. Todos só vêem um único culpado... o governo! não vemos o papelzinho de bala, chiclete entre outros que jogamos nas ruas, ou em qualquer lugar que vamos.

É mais fácil culparmos as outras pessoas do que vermos nossa própria culpa, estamos destruindo nosso futuro e poucos fazem algo para mudar isso, porem não é o suficiente se todos não se mobilizarem para reverter esta situação não conseguiremos mudar nosso cruel destino.

Tudo isso poderia ser bem diferente se nos conscientizarmos em uma única coisa PRESERVAR e não destruir nossas reservas de águas e florestas.